A arte de Jane Hilda chega ao Festival Internacional do Chocolate da Bahia

 

Nascida no Rio de janeiro, em 11 de março de 1962, JANE HILDA BADARÓ considera-se uma " ilheense da gema", pois, além de ser descendente de duas tradicionais familias grapiúnas - Badaró e Bastos de Mendonça- veio morar na Bahia ainda com nove meses de idade. Desde cedo demonstrou tendências artísticas, entretanto, por muitos anos deixou guardados o sonho e a inspiração para dedicar-se a outras áreas: militou por dez anos na imprensa regional, sendo uma das editoras da Ilhéus Revista ao lado da sua mãe, a poeta e imortal da Academia de Letras de Ilhéus Janete Badaró, da irmã, também  poeta e literata Jane Kátia Voisin. Partiu depois para os estudos do Direito/ tendo feito graduação na FESPI e mestrado pela UFPE/UESC. Há 10 anos é professora no Departamento de Ciências Jurídicas da Universidade Estadual de Santa Cruz- UESC.

Em junho de 2011, entretanto, resolveu retirar dos armários telas, pincéis e tintas. Resultado disso é que em um apenas um ano pintou mais de 75 telas, e desde setembro do ano passado seus trabalhos têm sido ininterruptamente expostos nos espaços culturas de Ilhéus: seja na Galeria do Teatro Municipal, no Museu da Piedade, Casa dos Artistas ou no Bataclan Ilhéus. Em 28 de junho próximo, dia da cidade de Ilhéus, estará expondo durante as festividades do Festival do Chocolate, juntamente com outros conceituados artistas plásticos regionais.  Trabalhou nos últimos meses numa série que aborda a temática amadiana. Conforme diz: “Jorge Amado, pela sua genialidade, merece nossas homenagens. Estou fazendo, com muito carinho, uma série de pinturas em homenagem ao centenário deste amado escritor. E São estas novas telas que estarão expostas durante o Festival do Chocolate”.

Sobre sua arte, ela diz: “ Cheguei, ano passado, 2011, aos 49 anos de idade, com muita vontade de pintar...por duas vezes, em 1981 e em 2000/2001 fiz alguns trabalhos, mas não dei continuidade. Mas havia dentro de mim um grito que não podia calar: o de pegar telas, pincéis e tintas e dar início a atividade artística. E, então, somente com meio século de vida venho me reconhecendo como artista plástica. Sou auto-didata, faço uma arte em "estado bruto", apenas expresso os sentimentos da forma possível prá mim. Minhas telas são expressão do meu espírito. De qualquer sorte, jamais passei perto de uma exposição, de uma obra de arte, de um livro dos grandes pintores, sem olhar atentamente para tudo isso. Visita em Museus, em Paris, o D"Orsey dos impressionistas, a visita ao Louvre é uma grande aula, assim como também os momentos de apreciar os pintores na beira do Rio Sena...Enfim, a natureza e o cotidiano da vida também são meus grandes professores. Tudo que vejo, sinto, vivi e vivo, está gravado em mim...o que faço hoje advém de uma bagagem de observação e finos sentimentos.”  

Embora tenha recebido convites para mostrar suas telas em outras cidades brasileiras, e fora do país, ela diz que o momento é de organizar a logística para que em breves dias isso venha a acontecer. Está priorizando a região grapiúna, entendendo que é por aqui que tem de começar: pelo seu berço, onde está seu coração. Ocorre que, devido ao grande alcance e aceitação do seu trabalho em grupos de arte plásticas internacionais, a arte de JANE HILDA BADARÓ tem rompido fronteiras. Recentemente foi surpreendida e presenteada com a produção de um vídeo - uma interessante – e muito bonita - exposição virtual, que está postado no YouTube, realizado na Slovakia, pela SOLITARTGALLERY, com DESIGN & GRAPHICS TIBOR KOMANICKÝ. Sua exposição virtual está sendo apresentada em grupos de artes e blogs internacionais diversos. O link  da exposição é http://youtu.be/lgaqXTPUQv4. Val a pena conferir!!!  WRITTEN & DIRECTED BY FRANTIŠEK JAKUB, SLOVENSKÝ FILM, SLOVAK FILM//